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EDUCAÇÃO

 

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Sistema Educacional do município de Santana de Parnaíba

 Estrutura física

 

A municipalidade de Santana de Parnaíba possui 69 escolas, desempenhando o papel de ensino fundamental e médio, além de educação infantil. Hoje há a necessidade de serem construídas cerca de 8 escolas para suprirem a demanda, pois a cidade é extensa territorialmente, não possibilitando a solução com poucas novas edificações.

 

No atual governo foi inaugurada uma escola de educação infantil, no bairro 120, e estão em fase de obras mais três, sendo educação infantil, ensino fundamental e médio, no bairro Colinas do Anhanguera, Parque Santana e Cidade São Pedro.

 

Ao averiguar a condição dos antigos edifícios avalia-se o pouco cuidado com os mesmos, não há manutenção periódica necessária para a conservação e adaptação do patrimônio, deixando-as antiquadas. Exemplo disso é a dificuldade de algumas escolas em se colocarem à disposição de crianças portadoras de deficiências físicas.

 

 

● Funcionalismo

 

O funcionalismo de Santana de Parnaíba é formado de aproximadamente 1.600 professores e cerca de 3.500 funcionários no geral, não encontram-se motivos para maiores contratações, devido ao número adequado para suprir as atuais demandas.

 

Verificou-se que anteriormente haviam débitos com os professores, estes foram sanados. Também aconteceu o adimplemento de cesta básica e o auxílio de R$ 200,00 para a locomoção.

 

O concurso público é exigência para a contratação de professores e é mecanismo de avaliação inicial do profissional, entretanto não existe quaisquer meios de ponderar acerca de futuros prejuízos ou assertivas desse professor, pois não se testa periodicamente.

 

A implementação da apostila SEFE no município trouxe a necessidade dos professores se adequarem a ela, logo, fora requisitado aos mesmos formação de orientação para o uso, inicialmente de sábado, porém a baixa aderência fez com que a secretaria mudasse para dias letivos. Nos mostrando o baixo interesse dos educadores, por demérito do Estado ou deles próprios.

 

O professor destaque é o projeto municipal para a valorização do professor, no qual a premiação é de R$ 12.000,00 ao primeiro colocado e 1.500,00 ao quinto. Dessa forma estimula-se o bom trabalho.

 

Tal projeto era baseado, anteriormente, que apenas o educador infantil cadastrado se via na exigência de apresentar algo para a competição. Os do ensino fundamental e médio eram apenas avaliados pela evolução da sala de aula, desse modo se o local de ensino melhorasse o professor ganharia. Hoje, todos são obrigados a apresentar projetos, o que fez o número de inscritos despencar de 400 para 150, se falando de 1.200 professores, outro fator que nos mostra o baixo interesse profissional, seja por causas internas ou externas.

 

Encontramos a possibilidade de cursar pós-graduação com valores reduzidos, apenas R$ 160,00 mensais, para professores municipais, mas a incidência é baixa.

 

Por último e não menos relevante, devemos citar a boa participação de Santana de Parnaíba nas olimpíadas de física, inclusive ganhando uma medalha de ouro. Algo que nos mostra que há professores de qualidade, talvez o mecanismo de qualificação não seja o mais adequado.

 

 

● Os Alunos

 

Ao observar a demanda e compará-la com as matrículas, constatamos que o número de alunos por sala de aula está dentro do esperado, cerca de 20 alunos por sala na educação infantil e 30 alunos para ensino fundamental e médio. Devemos ressaltar que este número é considerado limite, portanto não pode ser maior do que o atual, pois desencadearia uma situação de lotação. Lembremos que um fator negativo que colabora para a não lotação das salas de aula é a flutuação dos alunos, as faltas.

 

Não existem planos de estimulo para os alunos, algo que facilitaria ou auxiliaria a busca pelo ensino por parte deles. Hoje, fatores como a estagnação vislumbrada e a baixa perspectiva avaliada pelo aluno, dificultam a propagação do interesse pelo estudo entre os mesmos.

 

As competições educacionais de iniciativa municipal não acontecem, exceto por parte esportiva, outro motivo que enfraquece o interesse dos alunos, “combustível da educação” na busca pelo conhecimento. Mas se não há ensinamentos e cultura de fácil acesso, muito menos haverá procura.

 

Devido à heterogenia do município, o nível de interesse dos alunos quanto à cultura e arte, é relativo à localidade que ele se encontra.

 

Devemos observar a falta de precisão quanto ao número de ausentes nas escolas de ensino fundamental e médio. Todavia, foram capazes de nos dizer que existem aproximadamente 600 crianças fora da educação infantil.

 

 

● O Governo Estadual

 

O Estado de São Paulo tem por responsabilidade o ensino médio de educação, porém devemos lembrar que 100% da educação de Santana de Parnaíba é municipal, o que não nos deixa receber a verba orçamentária estadual relativa a este assunto.

 

Seriam alternativas para isto a cobrança por cumprimento municipal, ou seja, se requere do governo estadual a quantidade monetária referente ao gasto com tal serviço. Ou a devolução do setor, gradativamente, o que não me parece válido, por razões políticas e de qualidade de ensino.

 

São presentes ETECs e uma FATEC no município, estas de administração do estado de São Paulo que auxiliam na educação, sendo suplementar e de cunho técnico. Essas possibilitam a formação de mão-de-obra de qualidade média, pronta para a demanda local.

 

 

● O Governo Federal

 

O último IDEB (índice de desenvolvimento da educação básica), ensino fundamental, foi realizado em 2013 e é de âmbito nacional, medido pela Prova Brasil. A nota alcançada por Santana de Parnaíba foi 5,2 para os anos iniciais, próximo do objetivo para o município que era 5,4. Entretanto o IDEB medido para os anos finais caiu de 4,2 (2011) para 4,1 (2013). O ideal é a nota acima de 6,00, atingida pelo colégio Tom Jobim, este conseguiu 6,2. Devemos ressaltar que estamos igual à média brasileira, quando comparado aos anos iniciais (5,2), mas abaixo nos anos finais, a média nacional é de 4,2, 0,1 acima da atingida pelo nosso município. O problema é real quando comparamos nossa nota com a média do Estado, pois São Paulo conseguiu 5,7 e 4,4, anos iniciais e anos finais respectivamente.

 

O governo federal realiza diversos de seus programas em nossa cidade, tanto para favorecer o aluno quanto o professor, todavia a busca por eles ainda não atinge o quanto se espera. Todos os programas estão disponíveis na secretaria de educação de Santana de Parnaíba.      

   

 

 

● Creches

 

As creches em funcionamento no município são 26, mais a recém-inaugurada no bairro 120. Os números apresentados pela secretaria de educação mostram a atual demanda de 600 crianças, sem espaço nas edificações hoje presentes, mas não por faltarem vagas, pois a cidade as possui, porém em localidades não tão necessárias. Vê-se o problema de logística das creches, pois a do centro têm vagas, já as de bairros como Poupança e Parque dos Eucaliptos, por exemplo, não conseguem suprir a procura. Sem contar o bairro do Refugio dos Bandeirantes que se estuda adaptar uma sala em escola de ensino fundamental, pois a demanda é baixa, mas ela existe.

 

Elas, as creches, determinam diversos fatores, desde a iniciação educacional, até a possibilidade de pais irem à busca de oportunidades de emprego sem preocupações, portanto, funções econômicas e sociais. Desse modo, a área deve ser estudada com mais cuidado e dedicação, pois gerará efeitos futuros no caso de negligência.

 

 

● Alphaville

 

Bairro nobre da cidade que possui a escola Tom Jobim (ensino fundamental e médio). Antes que questionem o motivo de escrever apenas acerca deste local, analiso essa área pois há de se considerar que é um lugar de atuação da educação pública, com a maior eficiência, portanto devemos segui-la como modelo ou pelo menos entender as razões pelas quais levam esta escola ao destaque.

 

Com nota acima da média municipal e acima do objetivo nacional, a escola em estudo nos mostra demanda normal e ocupação ideal, diferentemente de alguns anos atrás, no qual a escola era de pouca demanda e sobravam vagas. Hoje é fiscalizado com rigor se o aluno é ou não morador das proximidades.

 

Por causa da situação econômica e pelo custo benefício (ensino gratuito e com alguma qualidade), viu-se o aumento do número de matriculas nessa escola.

Iremos estudar futuramente, e individualmente, cada colégio do município. Lembremos que Alphaville não possui creches, por não haver necessidade.

 

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